terça-feira, fevereiro 21, 2006

Mais quisso não!!


Carido
Foi com um bocado assim grande de emoção queu li a tua carta do dia dos manorados. Só tive pena porque só a li no dia a seguir ao dia dos manorados purque não tava em casa porque o Águsto, sabes quem é? Sabes ou não? Ah que estuspida cagora tava há espera que marespondesses mas eu touta screver por issos não ma podes arresponder. Mas eu tava a dizer que o Águsto ma convidou para buer um café a seguir ao jantar do dia que foi o dia dos manorados mas cagora namalembra muito bem calé se foi catroze ou quinze mas cafoi um desses eu sei cafoi. Ele já mandava a convidar há muitos dias mas eu sempre disse que não mas naquele dia resolvi dizer que sim até porque tu nastavas e assim sempre fui apanhar ar. Mas disse ao Águsto quéra só pó café mas mais quisso não.
Cando lá chigámos eu e ele ao café e pudimos o café que pedimos dois um pra ele e outro pra mim. Ele pouche com uma conversa da casa dele quéra nova e seu queria ir vêlia e eu como a gente quer ver se compra uma págente ambos resolvi ir e disse ao Águsto cavia só de fora e mais quisso não.
Quando távamos memo há porta ele disse paeu entrar pa ver a decoração e eu entrei mas disse-lhe que entrava mas mais quisso não. O Águsto tem uma casa muito pequena só com um quarto mas ao menos tem uma senhora num balcão à entrada do pérdio cassim é mais seguro pois se sabe-se sempre quem é as pessoas que entra e quem é as pessoas que sai. Até tive pena dele porque ele devia estar memo memo infeliz pois pediu-me para darle um abraço e eu fiquei com pena da dificuldade da vida dele e inté lhe dei o abraço. Só quele tava memo mal quinté se desfalaceu o corpo todo e ia caindo da cama quinté sagarrou a mim quinté caímes os dois da cama dele ele por de cima de mim e eu por debaixo dele quinté o nariz dele ia entrande dentro dos meus olhes.
O Águsto então praguntou se na mimportava de tirar a minha roupa porque ele cria oferesser um vestido à mulher dele e cria ver as medidas da minha roupa e eu disse ó Águsto eu tiro a roupa mas mais quisso não. Quando eu já tava nua ele disse cafinal a mulher dele é muito gorda e a minha roupa não serve-lhe vai daí eu iame vestir-me e ele disse… olha… já que tás nua podiamos fazer o amor… e eu disse-lhe ó Águsto… távem… fazemos o amor mas mais quisso não.
E foi assim que te traí mas foi sem intenção pois já viste que eu disse sempre que mais quisso não. Mas num sei como foi e prontos. Quando cheguei a casa e vi a tua carta fiquei pamorrer pois aquela coisa da manete das alavancas das mudanças não foi comigo. Num sei com quem andas metido mas comigo num foi e não sei o qué essa coisa da camisa da Vénus que deve ser uma das rameiras com que tu andas metido.
Se eu soubesse não tinha deixado o Águsto dormir e tinha feito mais amor com o Águsto porque ele inté ma mordeu os ouvidos e só foi pena ter arrotado padentro deles que me ficaram a doer os timpanos.
A minha mãe sempre me disse quéras um parvalhão mas eu pensava que era do vinho e da cerveja que ficavas assim mas tou a ver que não que és mesmo parvalhão.
As cuecas que eu deixei da tua casa podes deitálias fora que eu nunca mais te quero ver...

Adeus e beijos da tua mai nada
Adérita

1 comentário:

Filipe disse...

Como é lindo o amor!