quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Edelfonso e Etelvina

No limiar daquela noite de Inverno, fomos, bruscamente, alertados para a trágica notícia.

Edelfonso, em todos os momentos necessitava, urgentemente, da ajuda amiga naquela hora em que sobreviveu, milagrosamente, de um aparatoso acidente, quando circulava ao volante de um Jipe da sua empresa, em plena montanha, num rali de fraterno convívio de amigos. A seu lado, no banco do co-piloto, como única ocupante, a sua prótese dentária, habitual companhia nestas andanças, sobrevivera também, quase ilesa, apesar do estado de choque.

Uma nuvem de poeira levantada no caminho térreo ofusca uns OLHOS DE ÁGUA

Ainda zonzo de tanto esfregar os olhos, Edelfonso sentiu a sua cabeça às voltas. Eis que surge Jaquina, que sempre viveu à margem da sociedade, por cheirar mal do nariz.
Edelfonso, pertubado, olha para ela... Jaquina olha para ele... Ouve-se uma voz:
- Edelfonso, querido, não me deixes por essa matrafona... Por favor. Ou então... Ou então...Nunca mais comes mangas! - disse a prótese.

Como irá ser o final desta novela?
0 Haverá traição?
0 Haverá fidelidade?

Cenas do próximo capitulo, já a seguir:



P.S. Para os leitores mais desatentos, Etelvina é a prótese de Edelfonso.

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