quarta-feira, novembro 02, 2005

Ai que era um gato tão grande....

E foi naquele instante que subitamente, de repente, repentinamente, inesperadamente, sem ninguém esperar, quando ninguém acreditava, quando já todos tinham desistido de pensar que podia acontecer, quando já todos tinham arrotado ao almoço, quando já toda a gente tinha tirado os sapatos e calçado os chinelos, quando já todas as maças haviam sido descascadas, quando todos os rabos já haviam sido limpos pelo papel higiénico, quando todos julgavam que os Rolling Stones não lançariam mais nenhum album, quando todos pensavam que a gasolina não aumentava mais, quando… quando… quando… quando…
Eis que ela viu um gato preto tão grande, mas tão grande que parecia um cão… e era um cão tão grande, mas tão grande que parecia uma pantera. E era uma pantera tão grande, mas tão grande que parecia um camião TIR com os faróis ligados…

E era um camião TIR tão grande tão grande que afinal eu me pergunto… Que é que tu viste ó zuzuzizinhanha?
Uma lanterna? Um par de lanternas?!

Não terá sido antes um casal de pirilampos em momentos mais íntimos, ao cair da noite?

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