
Foi num dia de pouca chuva que cheguei encharcado a casa porque entornei um garrafão de água do luso em cima de mim próprio numa atitude de raro altruísmo porque no mundo em que vivemos o mais natural seria eu entornar o garrafão por cima de outrém. Bolas pá que os dióspiros podres chegaram ainda em condições de serem comidos. Sorte a minha que não gosto de frutos fingidos que gostam de se fazer passar por tomates. Eu cá sou assim, mais ou menos com 1,70 metros de altura e 79 quilos de peso. A mim ninguém engana a não ser os da Brisa, os das gasolineiras e os donos dos cafés que cobram 50 centímos por uma água castanha e por isso eu ponho sempre o açucar que já que é à borla é de aproveitar nem que seja para o deitar no pires porque o que é grátis é grátis. Aliás eu acho até que cada um de nós se chama grátis porque sempre que vemos ou ouvimos essa palavra vamos a correr como se nos chamassem. Eu pelo menos sou assim burro e acredito que um dia vou ganhar o euromilhões e ninguém vai pedir-me dinheiro emprestado ou dado ou dizer que é meu amigo. Já agora ó Filipolas tenho um recado para ti da D.Benedita: quer o espartilho de volta porque ela mora em Braga e tem as mamas tão grandes que já chegam a Guimarães e lá querem que ela pague ocupação de via pública.
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